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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Sobre dias de sol


...lá fora e cá dentro!

Hoje o acordar soube a entusiasmo de criança em véspera de Natal. Não andava de bicicleta desde os meus tempos de adolescente, o que traduzido em números significa cerca de 17/18 anos. Hoje foi dia. E tão maravilhoso que foi.

Ansiava por este domingo desde que ficou combinado, como se de algo novo se tratasse. Tanto tempo depois, pois que podia passar mesmo por novidade, e até para desaprender, mas como se costuma dizer: nunca se esquece.

Termino o dia com a sensação maravilhosa do vento no rosto bem presente. Do sol na pele, da liberdade do momento, do sabor do desafio, da natureza que envolve e brinda com o seu encanto.
Também tenho bem presente as duas cãibras de hoje à tarde, o desconforto típico do selim (bem sei que já era para estar calejado, mas entendedores entenderão) e a subida demoníaca que nos levou a este spot com esta vista maravilhosa. Lá está, a vida recompensa sempre todo e qualquer esforço.

Termino o dia de coração cheio e agradecido pelo sol que fez lá fora e cá dentro. Em tempos difíceis são as pequenas grandes coisas que nos mantém de pé e é realmente importante sabermos encontrar em cada dia uma razão para ser feliz.

Que venha daí um novo mês! 🍀

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Felicidade em forma de panquecas

vai uma panqueca? 😍

Sou do tempo em que uma taça de leite com cereais servia perfeitamente como pequeno-almoço e quando penso nisso apetece-me esbofetear-me. Além de ter andado sensivelmente vint'oito anos da minha vida a fazer pequenos-almoços nutricionalmente pobres, também andei completamente a leste desta pequena maravilha chamada: panqueca. Acordei tarde para a vida, mas acordei!

Inicialmente, só fazia panquecas ao fim-de-semana porque no lufa-lufa da semana não tinha tempo para andar nestas lides, além de ser pessoa para estar na cama até às últimas. Mas somos bichinhos de hábitos e, em querendo, tempo arranjamos sempre, então, depressa passei a fazer panquecas de domingo a domingo. Afinal, entre mais cinco minutos a vegetar na cama ou cinco minutos de volta de um pequeno-almoço delicioso, a escolha parece-me óbvia. Até porque trata-se da refeição mais importante do nosso dia, portanto, merece todo o nosso tempo dispensado. E agora com a minha machine nova é ainda mais prático e rápido fazê-las!

Porquê a refeição mais importante? Ora... Porque é a primeira depois de um longo período sem comer, pelo que é fundamental fornecer ao nosso organismo a energia e nutrientes necessários para o nosso dia-a-dia, além de ajudar a controlar os níveis de saciedade. Depois tem uma série de benefícios: ajuda no controlo do peso; influência positivamente o nosso humor; melhora o nosso rendimento intelectual, bem como o poder de concentração e memória; e evita a fraqueza e quebra de rendimento tanto físico como intelectual.

Temos várias opções que nos permitem fazer um pequeno-almoço completo, bem saudável e nutritivo, mas falo-vos das panquecas simplesmente porque adoro milhões e sou meeeega viciadona!! 


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Aquele anseio que faz o hábito

 

"Nem sempre terás motivação. Aprende a ter disciplina."

"És das pessoas mais motivadas que conheço" é, provavelmente, dos comentários que mais me deixa embevecida. Porque hoje olho para mim mesma e vejo uma motivação, persistência e disciplina que nunca antes tive, e tenho noção de como isso me influenciou positivamente, tornando-me mais resiliente, mais confiante e até mais sonhadora. Porque sei que querer é poder.

Perguntam-me muitas vezes onde vou buscar motivação para treinar, como consigo acordar tão cedo não sendo por obrigação, com temperaturas mínimas ou chuva torrencial, e eu própria fico a pensar "boa pergunta". Já faz tão parte de mim, da minha rotina, que não consigo ter uma resposta concreta. Então penso e é isso mesmo: rotina. Motivação é rotina. É certo que é preciso dar o primeiro passo, mas é a rotina, são os nosso hábitos que nos fazem continuar. E a nossa qualidade de vida depende muito da qualidade dos nossos hábitos, pelo que será legítimo depreender que nenhum passo é mais importante do que o domínio dos nossos hábitos.

E como criamos hábitos e rotinas? Com persistência e muita disciplina. Persistência porque ninguém disse que ia ser fácil. Disciplina porque nem sempre nos apetece, mas se fossemos a fazer as coisas consoante o que nos apetece, muitas vezes não fazíamos metade do que fazemos, quiçá, trabalhar. O "não apetecer" não deve condicionar a nossa escolha final. Eu também tenho os meus "dias não", não pensem o contrário. Também tenho dias em que o apetite é pouco, mas sei como me sinto tão bem depois de treinar, que não me dou outra hipótese senão ir. Tem dias que só treino para aquele momento do "pós", apenas e só para deliciar-me com a sensação de sentir-me vivaça. Entendedores entenderão.

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Tempos de cólera

"Nossa postura perante a vida é uma escolha. Ser feliz é uma escolha. Ser optimista é uma escolha. Ser generoso é uma escolha. Seja quais forem as suas escolhas, elas moldam quem você é. Escolha com sabedoria."

Todos os dias somos colocados à prova. Num mundo que parece estar a desabar lá fora é muito fácil perder o rumo e entregar o corpo à frustração e negação. Mas nós temos o poder de decidir onde queremos gastar a nossa energia, sendo apenas dois os caminhos possíveis: aceitar e fazer o melhor que podemos ou rejeitar e entrar numa espiral de profunda negação que, além de não nos levar a lado nenhum, torna o difícil ainda mais difícil.

O confinamento é, de facto, a medida eficaz para controlar o "bicharoco" que anda pelo mundo, mas tem o reverso da medalha, podendo ser uma medida violenta para quem tem que se submeter a ela, daí compreender quem se deixa levar pela inércia e pela dificuldade do momento, no entanto, continua a ser uma questão de escolha.

Cada caso é um caso, cada qual é cada qual, cada um com as suas vidas e as suas dificuldades, para uns pode de facto ser mais fácil de lidar do que para outros, mas há algo transversal a todos nós: o poder de escolha. Podemos escolher entre ser optimistas ou pessimistas. Entre agradecer o que temos ou reclamar pelo que não temos. Podemos escolher o caminho da resiliência ou entregarmo-nos de mão beijada à vulnerabilidade. Não quero com isto dizer que temos de ser todos uns super-heróis, como se não fossemos feitos de fraquezas, de todo que não. Apenas acredito na capacidade dos nossos pensamentos em transformar a nossa vida.

Talvez o facto de manter a rotina de sair de casa para trabalhar e não estar em teletrabalho ajude imenso, mas a verdade é que não me custa estar confinada. Quando desabafam comigo coisas como "estou a bater mal, estou farta de estar em casa, já não sei o que fazer, é uma seca" e outros que tais, chego a sentir-me um ET e a perguntar-me se não estou aqui a criar um pequeno bichinho do mato, de tão bem que me sinto dentro das minhas quatro paredes.

Sempre gostei muito de estar em casa, confesso que não é de todo um sacrifício para mim estar confinada, muito menos no Inverno. Afinal... Como chamar de sacrifício quando temos uma casa confortável para desfrutar? Quando temos internet e dezenas de canais de televisão? Quando temos panquecas com manteiga de amendoim e bolinhos para pôr no forno? Quando temos livros e tanto a explorar e aprender, e a ocupar o nosso tempo de forma útil?

É claro que sinto uma falta enorme dos meus amigos, de cumprimentar e abraçar sem hesitar, de conviver livremente, de jantar fora, de ir ao cinema, de bater perna no shops, de "esplanar", tomar café por aí, tirar uma noite para ir dançar e de tudo o que temos vindo a ser privados, mas...prefiro focar-me naquilo que tenho e não no que não tenho.

Dou-me por feliz todos os dias e agradeço à sorte e ao acaso não estar numa cama de hospital ou de precisar de serviços médicos por questões de Covid ou não, nem eu, nem a minha família. Isto sim, é o mais importante, porque havendo saúde temos tudo ao nosso alcance. O resto é uma questão de perspectiva. E de escolha. Energia positiva gera energia positiva. Vivemos uma situação onde a negatividade facilmente impera, mas sempre temos o poder de escolher e decidir que energia queremos vibrar.

Tentem encontrar algo, por mais simples que vos possa parecer, que vos faça sentir gratos. As pequenas coisas, sim, as pequenas coisas! Acho que nunca fizeram tanto sentido, nunca tiveram tanta importância, como agora. E não se esqueçam: somos mais fortes do que pensamos e mais resistentes do que imaginamos. Mas para isso é necessário uma coisa. Acreditar. Essa tarefa difícil que a vida nos impõe dia após dia. Acreditar é difícil, mas é assim que a magia acontece.


quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Tlintla e tlês


#9do9

Tlintla e tlês. Não me sinto completa, mas sinto-me mais certa, mais tranquila e mais confiante de mim. E talvez seja mesmo isto o fundamental nesta vida que nos impõe regras, o politicamente correcto, onde todos opinam e têm um dedo pronto a apontar. Mas ninguém conhece as nossas lutas (...), também não são as opiniões alheias que nos definem, portanto não precisamos de provar nada, a não ser roupa e sapatos.
Somos nós quem decide como queremos ser e como queremos viver, no entanto, é preciso uma boa dose de coragem para decidir, que é como quem diz, coragem para ser feliz. E é apenas isto que quero para mim. Ser feliz, no mais simples que a vida tem para oferecer, procurando a melhor versão de mim mesma, vivendo e aprendendo, sendo eu a minha própria inspiração e percebendo que alguns momentos aparecem para entendermos que precisamos evoluir. A vida sabe o que faz. Se há coisa que a idade me trouxe, foi a certeza de que quando a felicidade vem de dentro, não importa o caos que pulsa do lado de fora.
Não sei o que o destino me reserva, mas mais importante que a chegada é o caminho que nos enriquece. E é desta forma que quero continuar a escrever e reescrever a minha história. Aceitando o passado, com orgulho no presente e esperança no futuro. 

Parabéns a mim!

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Ela é de Setembro


Setembro. O mês do entusiasmo. Era o rever os colegas de escola, o cheirinho a livros novos, a novidade no ar, um novo ano escolar e com ele novos desafios. O tempo de escola já lá vai, mas a magia do que virá de novo mantém-se. Porque Setembro traz ar fresco. Inspira. Reveste-se de uma energia especial, aquela que nunca esquece que há tantos recomeços bonitos depois de cada fim. Setembro. O culminar do gostinho a pele morena e a areia nos pés do Verão, e as boas-vindas ao Outono e ao je ne sais quais que o envolve e transmite paz e serenidade. E o Natal cada vez mais próximo. Setembro. O mês dos "re". Recomeçar, reavaliar, reinventar, reconstruir. O mês da renovação, de fé e esperança, no coração e na vida. Curiosamente, ela é de Setembro.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Quadros nunca são demais


não subestimem a minha arte em arranjar espaço cá em casa para mais um quadro ou dois

Em colaboração com a Desenio, tive oportunidade de escolher novos quadros e dar um toque mais especial a alguns cantinhos aqui de casa (podem ver aqui o resultado da primeira colaboração).

Alguém dizia "não tarda não vais ter casa para tantos quadros" ao que de imediato respondi "ai vou vou, venham eles".

De maneiras que desta vez aproveitei para dar um toque na cozinha, no closet e também no meu espacinho de beauté. Neste momento, acho que só não tenho quadros nas casas-de-banho. Ainda, gente, ainda.

Adoro decoração. Amo detalhes e acho super inspirador. Com pouco conseguimos acrescentar tanto. Acho que tanto as fotografias como as ilustrações conseguem criar ambientes muito especiais e muito nossos. E eu tenho, definitivamente, uma panca qualquer por quadros, tanto pendurados como pousados.

Vou deixar-vos com algumas fotos do resultado final, bem como os nomes e o link directo dos posters, para que vos seja mais fácil acederem no caso de ficarem interessadas.
Espero que gostem tanto quanto eu!