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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Os filmes nomeados para os Óscares


E os nomeados para melhor filme sãoooooo (toquem os tambores):

"Call Me By Your Name" (Chama-me pelo teu Nome")
"Darkest Hour" ("A Hora Mais Negra")
"Dunkirk"
"Get Out" ("Foge")
"Lady Bird" ("Lady Bird - A Hora de Voar")
"Phantom Thread" ("Linha Fantasma")
"The Post" ("The Post - A Guerra Secreta")
"The Shape of Water" ("A Forma da Água")
"Three Billboards Outside Ebbing, Missouri" ("Três Cartazes à Beira da Estrada")


E qual destes filmes é que aqui a vossa gata mailinda e fofa já viu? Ora pois, nenhum (baaah). Mas penso que até dia 4 de Março dá para despachar o assunto. Entre baldes de pipocas, mantas e lareira, nenhum filme há de escapar.
Cinematograficamente falando, esta é mesmo a melhor altura já que os Óscares estão aí à portinha e é quando estreiam os melhores filmes. O "The Shape of Water" lidera as nomeações estando presente em treze categorias candidatas à estatueta dourada, enquanto que o "Three Billboards Outside Ebbing, Missouri" triunfou na última edição dos Globos de Ouro - das seis nomeações venceu em quatro - pelo que também é um forte candidato ao Óscar. Também tenho ouvido falar maravilhas do "Call Me By Your Name", de resto, estou a leste.
E vocês, também já estão em modo papa-filmes? Já viram algum? Contem-me tudo.

Foi o melhor que se arranjou #279


Porto. Cidade do meu coração. É verdade que Lisboa encanta, mas Porto é Porto. Um significado maior. A mais bonita mesmo em dias mais cinzentos. As ruas, as casas, cada peculiaridade. Cantos e recantos que apaixonam. Tem tanto para sentir, tanto para conhecer. Tem história e tem cultura. E as pessoas, também muito pelas pessoas que nos fazem sentir em casa. Aquela "língua solta" e aquele sotaque inconfundível. Amo o Porto. Amo muito o Porto.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

A Livraria Lello - simplesmente fascinante


"A mais bonita livraria do mundo."

Podia não ser nada de especial. Podia ser um simples edifício de quatro paredes com livros empilhados dentro dele. Podia até estar com aspecto degradado que só o simples facto de ser um espaço centenário deixa-me completamente deslumbrada. Saber que poetas como Guerra Junqueiro entre outros intelectuais da época estiveram ali, mesmo ali onde eu estava é fascinante. Saber que a autora de Harry Potter - J. K. Rowling - inspirou-se nesta livraria mais propriamente na escadaria vermelha quando imaginou a escola de magia em Hogwarts é espectacular. Saber que já passaram por ali milhares e milhares de pessoas. Mas isto sou eu, que sou aquela pessoa que se deslumbra até com um qualquer edifício abandonado, que gosta de observar cada detalhe enquanto imagina quem terá lá vivido e que histórias contam aquelas paredes que se vão mantendo de pé com o avançar do tempo.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

"A Rapariga Mais Sortuda do Mundo"


um livro que não cativa desde a primeira página, mas que se revela bastante intenso e prende o leitor no decorrer da história

Para meu próprio espanto, já terminei de ler o primeiro livro deste ano (palminhas) - "A Rapariga Mais Sortuda do Mundo". Um thriller psicológico intenso que aborda temas como a identidade, a violência sexual e o bullying.

Tifani Fanelli ou Ani - a protagonista do livro - é um exemplo de como as aparências iludem. Aliás, a vida perfeita de Ani é uma perfeita aparência. A sua própria futilidade não é mais do que isso e foi a forma que encontrou de se proteger do seu passado obscuro. Ani achava que bastava alcançar o sucesso para mais ninguém a voltar a magoar. Sucesso esse que definia pelos sapatos e roupas dispendiosas, pelo cabelo "com pontas aparadas por 150 dólares" como refere tantas vezes e que passava por um noivo da alta sociedade.

As personagens não cativam e confesso que andei ali os primeiros capítulos meia perdida e a desdenhar do livro. O que mantinha o interesse era a escrita mordaz e a curiosidade em saber o que realmente estava por trás da personagem principal. Só a partir do nono capitulo (são 17) é que me senti a entrar de cabeça na história e com aquela vontade boa de não querer parar de ler.

Não sei se é de mim e da minha imaginação fértil, mas o final da história soube a pouco e um dos acontecimentos (nãoooo, não vou dar uma de spoiler) chega a ser demasiado previsível (não gosto de finais previsíveis). Construí alguns cenários na minha cabeça e nenhum deles aconteceu. Na minha opinião, o final ficou um pouco aquém de uma história com uma carga emocional bastante forte como esta.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Relax, it's weekend! #27

Como é que estamos de planos para o fim-de-semana? Passear? Vegetar por casa? Se este solinho bom não for embora até que vai ser convidativo a sair de casa. Mas com sol ou não o frio vai ser garantido, pelo que na hora de sair de casa um casaco bem quentinho não pode falhar.

Para a sugestão de hoje, seleccionei um puffer coat tão em altas este Inverno. Estes blusões apesar de serem uma peça mais desportiva adaptam-se facilmente em diferentes cenários. Confesso que não me identifico muito com o cor-de-rosa, mas gostei de criar um certo pandã com o detalhe bordado dos jeans, muito giros por sinal. Espero que gostem!


Casaco Zara (aqui) | Camisola Zara (aqui) | Jeans Zara (aqui) | Mala Zara (aqui) | Botas Aldo (aqui)


Bom fim-de-semana!


quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Foi o melhor que se arranjou #278


Cheira bem, cheira a Lisboa. A cidade das sete colinas, a maior parte delas ainda por conhecer. Cidade que desperta sonhos e oferece um sem-número de experiências e oportunidades.Vir à capital é um acontecimento raro, mais raro do que desejava. Sempre disse não gostar de lá viver, mas é tão bom visitar, passear e conhecer. Ser turista no meu próprio país, um dos melhores bens que a vida nos pode dar. Sempre que lá vou admiro-me com o mais pequeno pormenor que não vi antes. As ruas. Entre visitantes e residentes é surpreendente a quantidade de pessoas que se vê de um lado para o outro. Todo um movimento que contagia. E os detalhes que nos envolvem? Os varandins, os azulejos portugueses perdidos pelas fachadas, as próprias fachadas dos edifícios, as lojas, os artistas de rua, as tascas nas vielas escondidas, os grafites, o eléctrico, os monumentos, os miradouros e tanto e tanto que há de tão apetecível de se ver, conhecer e fotografar. É a nossa Lisboa menina e moça!

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

A diferença entre ter e não ter meia dúzia de neurónios







Não se inquietem, senhores, não se inquietem, porque ainda existe ali um bocadinho de pessoa no meio do plástico.

A primeira depois da última


Passei o domingo todo em casa. Uma tarde inteira dedicada às leituras, ao sofá, à manta e ao Pepe. Às 19h decido calçar as sapatilhas e ir correr. As temperaturas eram mínimas, não tinha companhia, mas queria muito ir correr. Assim à primeira vista parece de loucos, mas senti mesmo necessidade de ir. Podia ter dado para pior.

Já não me lembro de quando tinha sido a última corrida, mas tenho ideia de não ter posto os pés na estrada nos últimos dois meses do ano pelo menos. Estava inscrita na São Silvestre do Porto - prova que queria muito participar -, no entanto, acabei por não ir. Também passei ao lado de um trail que estava nos meus planos. Deixei-me levar por um estado de espírito mais letárgico ao qual não é fácil dar a volta.

Apesar do frio até aos ossos, de não sentir a pontinha do nariz e as mãos de tão geladas, da dor de burro nos últimos dois quilómetros (com o frio tenho mais dificuldade em controlar a respiração), de terem sido apenas cinco quilómetros e do percurso não ter sido nenhuma novidade, cheguei ao fim com a mesma sensação de quem corta a meta. Pelo simples facto de ter sido mais forte do que o que me puxa para baixo, por ter desafiado a minha inércia, por ter encontrado a força de vontade de outrora e por me ter lembrado de como é bom correr e de como me faz sentir bem.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Demasiado óbvio


Comecemos a semana de forma altamente interessante, com zero futilidades e com aquele nível de intelecto máximo: com fofocas, portanto.
Ora, qual é o meu espanto quando chego a casa dos meus pais, alapo-me confortavelmente no sofá, pego na primeira revista e dou conta de um possível caso amoroso entre o (gato-gostoso-lindo-e-fofinho do) Lourenço Ortigão e a (porca bonitona da) Kelly Bailey? Nenhum.
Sou só eu a achar um acontecimento demasiado óbvio que de tão óbvio nem merecia destaque numa capa de revista? Senão vejamos, estamos a falar da Kelly Bailey que logo no seu primeiro projecto no mundo da ficção enrola-se na vida real com o actor com quem contracena amorosamente. E estamos a falar do Lourenço Ortigão que mandou a Mia Rose às urtigas mal conheceu a Sara Matos com quem contracenou amorosamente também no seu primeiro projecto televisivo. Sara Matos que, por acaso, mandou-o à fava mal apanhou o Teixeirinha (coisa mailindinha da sua mãe) como par romântico numa novela (boa troca). Pedro Teixeira que, por sua vez, meteu uns patins na sua mulher Cláudia Vieira - por quem se apaixonou, por acaso mas só por acaso, durante as gravações dos Morangos com Açúcar - e "adeusinho boa noite". 
Estão a atingir a cena? Este fenómeno bonito do amor que passa da ficção para a vida real? Pronto 'tá bem eu admito, há aqui uma pontinha de inveja inflamada. Mas que esta coisa dos beijos técnicos e do "ahhh nós estamos a fazer de conta que estamos a fazer o amor, mas é tudo extremamente profissional quase como se estivesse em cima de uma boneca insuflável nem lhe consigo sentir a pele" é tudo uma graaaaande treta, é. Aliás, quem inventou essa do "beijo técnico" devia ganhar o prémio nobel da sonsice.
Quanto à Kelly... Amiga, aproveita que isto é só até ele apanhar uma actriz ainda mais gata numa próxima novela qualquer. Ou até conhecer-me, vá (ah! ah! ah!).


Nota de redacção: post meramente irónico e sarcástico só para aliviar o azedume de segunda-feira. Não se enervem comigo, sim?


sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Relax, it's wekend! #26

Se eu fosse má pessoa espetava-vos aqui com um look mega ultra violeta, já que é a cor Pantone deste ano. Mas como sou vossa amiguinha deixo-vos um look em tons de preto e verde-tropa, cor que gosto imenso. E não, não gosto de violeta, púrpura, roxo ou o que lhe queiram chamar. Quer dizer, não gosto em roupas, porque até gosto de batons e vernizes dessa cor. Em decoração também aprecio (a sala aqui de casa tem apontamentos dessa cor, incluindo uma poltrona e um aparador), mas em roupa...jesus christ!! Mas bom, posso vir a mudar de ideias, nunca se sabe.


Nota 1: esta parka bem que podia aparecer no armário cá de casa tipo artes mágicas.
Nota 2: estas sapatilhas bem que podiam aparecer no armário cá de casa tipo artes mágicas.
Nota 3: hoje é dia de Euromilhões e estou confiante que é desta. Confiante que é desta que me saem aí uns 2 euros.


Parka Only (aqui) | Malha Lanidor (aqui) | Jeans Zara (aqui) | Mochila Salsa (aqui) | Sapatilhas Adidas (aqui)


Bom fim-de-semana!


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Três livros para o primeiro trimestre do ano


vamos tentar!

No final do Verão partilhei convosco a vontade de retomar o bom hábito de ler. Acho que estou a conseguir. Feitas as contas, desde as férias do Verão já terminei o livro "Um Novo Amanhã" de Dorothy Koomson - já se arrastava há um ano pela mesinha de cabeceira -, li o "Escrito na Água" de Paula Hawkins (venha daí o filme), li o "Comer, Orar e Amar" de Elizabeth Gilbert e já dei inicio ao "A Mulher Mais Sortuda do Mundo" de Jessica Knoll (que penso que também sairá em filme). Pelo meio vou lendo o "Liberta-te de Pensamentos Tóxicos" - mais virado para a espiritualidade e auto-ajuda com base em testemunhos - que já está quase no fim. Está longe de ser espectacular, mas vindo de mim é de bater palminhas.

"Obláaa, tu lês tão pouco...mas tu gostas mesmo de ler?!" refilam vocês. Gosto, gosto muito. Vejo a leitura como um dos maiores prazeres que podemos ter na vida. Leva-nos a viajar e a conhecer o mundo sem sairmos do nosso sofá. Faz-nos identificar com sentimentos e ajuda-nos a tornarmo-nos pessoas melhores. Também fazem-nos sentir menos sozinhos. Os livros ampliam a nossa mente e é uma forma de entender diferentes vidas, emoções e personalidades. Depois é a capacidade de nos fazer abstrair do mundo à nossa volta, acabando por servir de escape. Um escape saudável e bastante enriquecedor. E é um estimulo à nossa imaginação. Tão bom que é mergulhar de cabeça nas histórias, construir cenários e dar um rosto às personagens, sentir bem na pele como se fossemos nós que estivéssemos a viver aquela história! Por isso, sim, gosto muito, muito de ler.

"Então porque é que não lês mais, mulheeeer?!!" protestam vocês. Resposta demasiado óbvia: não tenho tempo para ler. Caaaaaalma, não m'insultem!! Isto do "não tenho tempo para..." parece cliché, eu sei, e soa até a desculpa fácil, eu sei, mas é o que é. Para muitos "não ter tempo" é coisa que não existe, porque o tempo arranja-se, e há tempo para tudo, e é uma questão de organização e prioridades e...não me lixem porque não é tão linear assim. O meu tempo não é o vosso tempo, os meus interesses não são os vossos interesses e a minha vida não é a vossa vida, resumidamente e de forma curta e grossa, cada um sabe de si.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Golden Globes 2018: vestidos na sua categoria "quero-um-destes-JÁ"

Dakota Johnson | Vestido: Gucci



Tal como disse no "stories" do Instagram, não há como não amar! Um vestido à primeira vista sem nada de tchanan, mas num virar de costas rejubila todo um glamour e elegância. Amei das pontas dos cabelos aos pés. Depois é a Dakota, um amor de pessoa.

Golden Globes 2018: vestidos na sua categoria "bonitinhos mas..."

Alicia Vikander | Vestido: Louis Vuitton



O vestido está longe de ser feio e cumpre com o fundamental: elegância. A questão é que para este tipo de cerimónias gosto de coisas assim mais arrojadas. De frente a Alicia está capaz de fazer adormecer uma pessoa, mas depois vira-se assim de costas e dá um certo alegrete.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Golden Globes 2018: vestidos na sua categoria "pior-que-isto-só-mesmo-levar-com-um-gato-morto-nas-trombas"

Cá estamos mais um ano, para fazer aquilo que o povo sabe fazer de melhor: corte e costura. Literalmente. Pois que deu-se mais uma edição dos Globos de Ouro lá pelos Hollywoods e vocês estão aí aflitinhas, que eu seiiiiii, para dar à língua (aos dedos, neste caso) e maldizer das figuras alheias.

Já se esperava uma passadeira vermelha diferente do habitual e quase que podemos apelidar de "black carpet". Esta edição ficou marcada pelo apoio à iniciativa "Time's Up", um protesto contra o assédio sexual na industria do cinema, que se traduziu no uso do preto.

Passando directamente para a parte fútil que é para isso que aqui estamos, podemos dizer que não houve assim nada tremendamente bom nem tremendamente mau. Temos vestidos muito bonitos e outros muito maus, mas nada que surpreenda significativamente, seja pela positiva ou pela negativa.
Mas vamos a isto, vamos começar pelos piores da noite e desengane-se aquele que acha que é difícil errar com um vestido preto.


Tracce Ellis | Vestido: Marc Jacobs


Tudo relativamente bem até ao esquecimento da toalha do banho enrolada ao cabelo. 


Halle Berry | Vestido: Zuhair Murad


O vestido já não ajuda muito e com esta pose de "anda cá que não te aleijo"...vai lá vai.

Experiência de quase morte

Foi o que sucedeu no passado sábado à noite. Qual é a probabilidade de uma qualquer pessoa ser chamada ao palco? Uma no meio de toda a plateia. Qual é a probabilidade da MINHA ilustre pessoa ser chamada ao palco? Segundo Laplace e baseado no Teorema de César Mourão, é total. Ca p*ta de sorte, valha-me Deus. Logo eu, aquela pessoa que panica só de pensar que tem de falar à frente de mais de três pessoas, fará em cima de um palco de micro na mão com luzes viradas à tromba e centenas de pessoas à espera de ver quando é que vou dar o espectáculo de cair do palco abaixo. Ser o centro das atenções não é para mim, definitivamente. Não sei lidar. E quando se tem um César Mourão à frente, o senhor do improviso, é caso para ter medo, muito medo. Assim que vi aquele dedo indicador a apontar na minha direcção e "aquela menina ali" quase faleci.


Estava o pânico instalado. Ainda olhei para um lado e para o outro...


Mas não, era mesmo para mim. Desejei que o Hélder Guimarães - o primeiro artista da noite - me fizesse desaparecer num truque de magia. Num misto de "socorro tirem-me daqui" e "ai o que é que o gajo quer" lá me levantei e desci as escadas com o máximo dos cuidados para não me espatifar mesmo antes de pisar o palco. Tinha toda uma meia glamorosa e cintilante mesmo a pedir forrobodó e foi por aí mesmo que o gajo pegou. "Tem um meia muito bonita" (isto, pasmado a olhar para as pernas e eu a ficar vermelha como um tomate), "com brilhantes" (olha para cima e volta a olhar para baixo), "mesmo a agarrar aos sapatos" (pandã, filho, chama-se pandã). Nisto, seguiu-se um pequeno interrogatório e quase só faltou perguntar quantas vezes fazia o amor.

Foi o melhor que se arranjou #277


Detalhes. São eles que fazem toda a diferença. E este Inverno o que não faltam são peças cheias de detalhes bonitos para dar ânimo aos dias mais cinzentos. Rendas, bordados, tachas, pérolas, é só escolher aqueles com que nos identificamos mais. Sempre adorei peças com detalhes de renda - mais feminino não há -, mas esta estação as pérolas conquistaram-me (já vos confidenciei antes). Escusado será dizer que esta camisa foi amor à primeira vista, tanto pelo padrão como pelo detalhe e ainda tem a vantagem de ser super versátil.
Assim de repente, este look parece ter muita informação: gorro, botas altas, lenço com pérolas, renda, malha, pele (imitação, vá) e ainda o padrão da camisa (com pérolas também), mas acho que funcionou tudo muito bem e não alterava nadinha! Espero que gostem!

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Dou por encerrados os saldos de Inverno




sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Relax, it's weekend #25

E quem é que regressa hoje ao seu posto de trabalho? Eu, eu, eu, eu!!
Isto de retomar o trabalho a uma sexta-feira depois de uns dias de férias, é toda uma animação. Levantar, trabalhar e pumba, fim-de-semana. Impecável. Nem vai dar para aquecer (mas só de pensar nos possíveis trezentos mails que me esperam, até se me dá um tique nervoso no olho esquerdo). Segunda-feira é que é capaz de doer um bocadinho, mas não pensemos nisso agora.

Quem regressa hoje também é aquela rubricazinha que habitualmente registava a sexta-feira aqui no estaminé. Uma sugestão de look mais casual a pensar no fim-de-semana. Espero que gostem!

Casaco Zara (aqui) | Camisola Lanidor SALDOS (aqui) | Jeans Zara (aqui) | Cachecol Mango SALDOS (aqui) | Mala Zara (aqui) | Sapatos Zara SALDOS (aqui)

Espero que o vosso arranque de ano tenha sido bom.
Um bom fim-de-semana para vocês.


quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Saldos!!

Parfois (aqui)

Juuuuuro que não queria, nem sequer estavam na lista de primeiras necessidades (como é que ela dizia hoje de manhã? "ah e tal é fundamental perceber o que realmente precisamos" pfffff), mas sábado tenho um jantar de gala e vão ficar a matar nas meias tchanan que comprei na Calzedonia. Não me julguem.


Ainda sobre os saldos


ou temos de ser umas pájoutras

Bom, depois da Zara seguiu-se a Lanidor, outro dos monumentos importantes aqui da plebe, que está com descontos realmente muito bons. Precisava (do verbo precisar, algo a ter muito em conta antes de entrar na loucura dos saldos) de umas camisolinhas básicas e trouxe duas com 40% de desconto (uma delas consta na selecção que fiz mais abaixo). Um pessoa tem camisolas com aplicaçõezecas ali, mais cenas acolá, padrões xpto e depois esquece-se do fundamental que são aquelas peças que dão com tuuuuuudo e mais alguma coisinha. Os básicos são realmente peças fundamentais - óptimos para livrar de uma daquelas neuras matinais (não saber o que vestir, quem nunca?), por exemplo - e convém que tenham alguma durabilidade, por isso, é sempre bom apostar em qualidade. Mas também está fora de questão dar 50 paus por uma simples camisola preta (se há coisa que tenho alguma dificuldade em comprar/odeio gastar dinheiro são meias e camisolitas simples), de maneiras que os saldos são uma boa oportunidade para esse tipo de compras.

Porque isto dos saldos é muito bonito, mas apenas e só se soubermos tirar partido deles. E o que normalmente acontece é que a malta enlouquece (até rimou), pensa que faz grandes compras e vai-se a ver e não faz nada. Continuamos sem o que realmente nos fazia falta (aka crises de armário) e igualmente tesas (perdoem-me a expressão). Meninas, não podemos deixar que aquelas etiquetas vermelhas do demo nos possuam até às pontinhas dos cabelos!!

Nos primórdios do blog fiz um post com algumas "regras" e erros a evitar na hora de ir aos saldos que podem rever aqui. Não que queira dar uma de expert na arte de comprar (também eu volta e meia faço más compras), mas há sempre dicas que nos podem ajudar.

O fundamental é perceber o que realmente precisamos e para isso convém fazer uma inspecção prévia aos armários e gavetas lá de casa, verificar o que está em falta e tentar não fugir muito disso. Como disse atrás, renovar os básicos que já estão com um ar pouco apresentável - camisas brancas, camisolas de uma só cor e até uns jeans - é sempre uma boa opção. Também é a oportunidade de ouro para investir em peças de maior qualidade, como um bom casaco de Inverno, malhas e caxemira, umas boas botas e até aquela mala que adoramos mas custa uma pipa de massa mas também sabemos que durará uma vida. Evitem comprar por impulso e em caso de duvida...não comprem!

Posto isto, e como sei que muitas vezes vamos para aproveitar os ditos saldos e nunca vemos nada de jeito ou acabamos de olhos postos na nova colecção, tomei a liberdade de fazer uma pequena selecção de algumas coisas giras que vos possam interessar. Espero que vos seja útil! =)

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Perdida de amores #42

Em caso de dúvida, informo que encontro-me receptiva a prendas de Natal em atraso.
Adidas Stan Smith (aqui)

:D


Foi o melhor que se arranjou #276


É oficial. Já não dá para sair à rua sem ser devidamente munida de gorro, cachecol, botas e malhas quentinhas. O Inverno tardou mas chegou. E Inverno significa camadas de roupa e acessórios que nos protegem do frio. Para além do aconchego de uma lareira acesa, dos serões no sofá enrolada na manta a ler e das pantufas pirosas e super quentinhas, o que eu mais aprecio nesta estação são precisamente os seus "essenciais": gorros, cachecóis bigalhões, malhas, casacões, etc, etc. Às vezes passamos por pequenos grandes chouriços, mas os looks de Inverno sempre foram os meus preferidos. Já vos confidenciei antes. E é assim que vos declaro aberta a época do gorro (yeeahhhh!).

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Os primeiros saldos


ou Zara a derreter corações e carteiras desde 1677

Contem-me tudo. Como é que estamos de saldos? Já derreteram o que sobrou do subsidio de Natal ou estão muito controladinhas (ainda)? Por aqui já marcharam duas peças da Zara (que, pardon my french, é a boss desta merda toda): uns jeans com o detalhe mega tchanan das pérolas (se bem se lembram, estavam na minha wishlist de Natal) e um vestido preto de malha que dá sempre jeito e não tinha nenhum. Para já é só, mas penso que não irei muito além disto porque, assim como assim, não há nada que me faça realmente falta (um ponto importante a ter em conta antes de entrar na loucura dos saldos).

Ao contrário do resto do mundo, os saldos não me despertam grande entusiasmo (e cada vez menos), nem fico a contar os dias, as horas, os minutos e os segundos para o arranque dos mesmos, talvez porque descontos de dois ou três euros também não são caso para tanto. Depois, padeço de um enorme mal, aliás, dois, padeço de dois enormes males: primeiro, vou para ver os saldos e acabo de olhos postos na nova colecção (típico), segundo, não tenho paciência para pilhas e pilhas de roupa até ao tecto nem para lojas viradas do avesso. Mal ponho os pezinhos numa loja, olho para um lado e olho para o outro, gotinhas de suor começam a reluzir na testa e só me apetece fugir. Amigas, não há como conseguir encontrar o que quer que seja no meio do caos!! Sim, porque lojas como a Zara, a Mango e outras lojas de fast fashion conseguem ser um misto de Vikings com a Segunda Guerra Mundial. É incrível como nós gajas (salvo seja) conseguimos transformar numas autênticas vândalas e tuuuudo por uns trapinhos. 

Mas bom, se é para ir aos saldos que seja pela fresquinha que é quando ainda está tudo minimamente arrumado. Vejam primeiro o que vos falta e aproveitem para comprar básicos e aquelas peças que usamos sempre. Também é uma boa oportunidade para apostar em peças de melhor qualidade e de preferência intemporais. É um erro arrebanhar tudo o que aparece à frente e comprar só porque é barato. Mais vale uma ou duas peças boas do que três, quatro ou cinco que não fazem uma. Conselhos de Gata, hã. :D


segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

...sonhar sem limites!


O Natal já lá vai. Nunca houve um ano em que desejasse que passasse bem rápido como desta vez o desejei. Na verdade, se fosse possível teria saltado do mês de Novembro directamente para Janeiro. Não senti a magia. Em trinta anos de vida foi a primeira vez que tudo passou ao lado. E quando não passava, quando o meu coração percebia que era Natal, os olhos enchiam-se de água e não de brilho.

Entretanto, Dezembro já lá vai e começou hoje um novo ano. Olho para trás e sinto que sobrevivi a 2017. Sim, sobrevivi. Quando é suposto vivermos os nossos dias ao máximo (ou pelos menos tentar tirar o máximo partido deles), porque só temos esta vida e se não formos nós a fazer algo por ela ninguém o fará, eu admito que pouco fiz por mim e deixei-me andar ao sabor do vento. Senti-me uma marioneta dos acontecimentos e fui-me anulando cada vez mais. A certa altura já nem eu sabia o que queria para mim própria. E é horrível, desesperante até, não saber o que se quer ou que volta dar para retomar o caminho. Caminho esse que, seja ele qual for, só tem uma direcção: em frente.

Foi um ano triste. Não há outra forma de descrevê-lo. É verdade que a vida é feita de momentos e é certo que muitos deles foram bons e, apesar de tudo, também fui alcançando pequenas conquistas que me fizeram sentir viva e me lembraram daquilo que sou feita, mas...na sua generalidade foi um ano triste e talvez tenha sido levada a enfrentar dos piores fracassos ao nível pessoal.
Não há que ter vergonha de admitir quando estamos tristes ou que passámos por uma fase menos boa. A vida não é cor-de-rosa, não é uma linha recta, nem é o show-off que muitas vezes as redes sociais querem passar. Não queiramos ser perfeitos, nem ter uma vida perfeita. A perfeição não existe. Erros acontecem, más decisões também. Caímos, levantamos, tropeçamos, voltamos a levantar, a vida é isto mesmo. A questão reside em saber viver no meio das adversidades, e nem sempre estamos preparados ou nem sempre temos a força necessária.  

No meio disto tudo quem também sofreu foi o blog, que passou completamente para segundo plano. Eu vou respondendo às vossas mensagens e emails, mas quero aproveitar para deixar aqui um sincero agradecimento pelo vosso carinho e por se mostrarem sempre tão contentes com os meus "regressos". Isto de vir aqui partilhar looks, desabafos e um pouquinho daquilo que é o nosso estilo de vida faz com que se crie uma proximidade incrível, mesmo que através de um ecrã. E é tão bom sentir que faço companhia a tantas pessoas, que sou de alguma forma importante nas vossas vidas e que vos inspiro. Serei sempre, sempre grata por isso. Obrigada do fundo do coração.

Para 2018...bom, para este novo ano não peço muito. Peço saúde, porque sem ela nada feito. Saúde e coragem para correr atrás de todo o resto. Quero complicar menos e (voltar a) viver mais. Sonhar sem limites! Não quero perder a fé e a esperança de que todas as coisas passam, porque a vida é isto mesmo, um movimento continuo de altos e baixos. Pela frente estão 365 novos dias e em cada um deles uma nova oportunidade. Quero força para agarrar cada uma delas com as duas mãos como se não houvesse um amanhã. E quero encher a minha nova agenda de sorrisos.

E é o que desejo a vocês que estão aí desse lado. Um ano novo repleto de sorrisos e com muita saúde.
Feliz Ano Novo